domingo, 18 de janeiro de 2009

Espaço Aberto, Espaço de Afectos.

Porque este tem sido um caminho construído por muita gente, aqui ficam alguns testemunhos de pessoas que com passitos nómadas têm resistido à formatação social, surfando a mudança, sentindo com força, aproveitando os corredores de liberdade.

Anónimo

Caro M,
Tás à vontade. É da maneira q alguem usa os computadores. Boa Pir... Boa Informática!

Abraço,

Pedro.

Abraço a todos os barões, ramos, fonseca, semedo, moreira e todos os outros que tive o prazer de conhecer e acompanhar. Obrigado! A nossa convivência foi (e é) a minha riqueza.Eliminar


Pois é, o EA para mim continua mesmo, ontem já de noite passeava o canito quando fui supreendido por 3 amigos nossos, vinham apressados e com ar preocupado.
Perguntei se estava tudo bem... mas havia um problema... tinham um magalhães mas aquela merda nao gravava os videos e queriam meter musicas e aquilo não tinha ligação à internet, pois a internet é a pagantes que isto dos computadores de baixo custo dão sempre milhoes a ganhar a uns quantos.
pedro desculpa ter entrado no teu atelier, mas não estavas por perto e sabes como é que eles são..aquilo tem de ser ..JÁ! senao perde a piada :)
tentei gravar os videos mas a merda do computador do socrates não vale mesmo um caracol. Ficou prometido que os ajudava a piratear musica para o magalhães e marcámos atelier de pirat...INFORMATICA para um outro dia.
bjs


M


É tão interessante ler-vos! percorrer as palavras e senti-las! Apetece-me dizer... as mudanças acontecem porque alguns de nós continuamos a 'dirigir-nos à sala do fundo'! Fundo das coisas e ao fundo das pessoas, porque... simplesmente porque sabemos o que é gostar e construir! Em espaço aberto é isso que eu espero que todos continuemos a fazer... É bom conhecer-vos!!!! A vidinha das pessoas tal qual ela é!

Sãozinha

“Dirige-te à sala do fundo”, assim estava escrito num placard à entrada das instalações do Espaço Aberto. Segui as indicações. Percorri o corredor e ao entrar na sala apresentei-me às colegas: a Débora e a Susana (a quem aqui deixo uma palavra especial de apreço). Iniciava assim o meu primeiro dia no EA.
A minha passagem pelo Espaço Aberto, espaço físico, teve uma duração de nove meses. Um espaço de tempo curioso, tempo necessário para a gestação e nascimento de laços.
Foi, ainda, um espaço de reencontro com jovens que conheci há alguns anos atrás, quando trabalhei na Bela Vista pela primeira vez. Crianças, que agora são adolescentes e adolescentes que agora são adultos e, alguns deles, já são pais. E foi uma sensação curiosa, reencontrarmo-nos ao fim de todos os anos que passaram e partilhar histórias e momentos.
Por tudo isso, haverá sempre em cada um de nós um espaço aberto aos laços que ali foram criados.

LB

Parei em cada foto... Acompanhei mais ou menos de perto muita coisa. Tanto trabalho e investimento! Tantos sorrisos! Desejo, para bem de todos, que os espaços continuem abertos, sempre! Fechou-se uma porta, é verdade. Segundo a tradição, algures terá sido aberta uma janela. Resta encontrá-la!

Catizzz

EliminarBlogger

Porque não podemos ser crianças para sempre?
Porque não podemos continuar para sempre a acreditar que tudo é magia e encanto? Sim, porque mesmo na pobreza e na fome as crianças têm esses dom, o dom de quando em vez, entrar num mundo só delas onde tudo é belo, onde o céu se mistura com mar e o mar com os sonhos, onde os rios são de ondas coloridas…
Acredito que cada um de nós guarda uma pequena criança dentro do peito, e que de quando em vez, salta para fora e nos faz rir sem controlo, correr sem destino e gritar sem querer saber quem nos ouve…

Mas o que nos faz perder isso? O que transforma os nossos gritos em gritos mudos?

São eles!!! Esses outros que vivem vidas encenadas, neste drama, o palco da vida!
Dizem-se donos do conhecimento mas do maior conhecimento que é amor, pouco ou nada revelam saber!! Decidem, fazem leis e decretos, julgam-se donos da Terra!! Mas estão cada vez mais distantes de tudo e de si mesmos!!

Tenho lutado, um pouquinho, para tentar remediar isso mas existem dias que esses outros me deixam triste e cansado. Felizmente, para compensar, existem outros momentos, como ver este blog, ler estas histórias, de Bravos Guerreiros que se unem e lutam lado-a-lado.

A eles, a ti Vanda, eu aplaudo de pé.
A todos, eu grito: Obrigado!!

E Vanda, chefinha, por seres como és, é um orgulho para mim conhecer-te!!
Nunca deixes de lutar e acreditar, mantém essa tua chama acesa, mesmo que a tentem apegar!!!

Porque como disse uma pequena menina;
“Ayyy… Então pra quêi? O mundo vai acabar…!!!”.

É verdade mas até lá ainda temos muito para dar!!

Beijo

David (o tomsawyer)

PS: sempre que precisares de ajuda para vender as tuas “t-shirts”, diz…


O que é preciso é continuar a ABANAR A ANCA e que a MALTA não desmobilize, o EA tem continuado para mim, que ainda vou encontrando a vizinhança todos os dias,e quando não os encontro eles fazem questão de me ir tocar a porta :)
A LUTA CONTINUA!!!!

Anónimo


O Espaço pode ser fechado, o território até pode ser reinventado e ocupado, mas uma certeza tenho, essa ninguém a tira! Os afectos, as emoções, a felicidade, as alegrias e as lágrimas são só “nossas”. Por muito despotismo que possa existir, há coisas que felizmente ainda não podem tirar, refiro-me à nossa capacidade de dar e receber. Falo da nossa persistência, aquela de todos os dias, quando pegamos nas nossas “armas” e lutarmos pela indiferença. Olhamos para o lado e verificamos que ainda há muito a fazer, por isso, não desistimos! Apesar dos obstáculos, apesar dos abismos… -Hasta siempre, Espaço Aberto.

EC
Duo Dinâmico

Anónimo

Daqui a uns anos (poucos), estaremos a reinventar um novo Espaço Aberto (II), continuando nas sendas das margens, que a força das águas teima em empurrar para os lados...! É apenas um ciclo, ou melhor, um parenteses ... ) que se fecha à espera que se abra outro (...

Myrna


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Estou de lágrima no canto do olho...

Maria (para os amigos) do Cio


Bem... estou sem palavras...estou sem voz... estou sem vontade!
O Espaço Aberto, que me foi dado a conhecer pela Vanda e pela Myrna, é e será o meu primeiro amor, foi lá que estagiei e que dei os meus primeiros passos, ao lado de uma equipa recém-criada: Débora, Su, Miguel, Pedro.
Belos tempos... de angustias, de dúvidas, de ansiedade, de reagir e agir mais do que reflectir!
Mas tinhamos tempo para pensar, tinhamos tempo para nos encontrarmos e para estarmos!
Agora já estou longe... Longe do Espaço Aberto, mas continuo na área social e comunitária, e espero que apesar de longe, continue perto das pessoas que me viram dar os primeiros passos nesta coisa do social e que me ajudaram (e ajudam) a crescer!
Digo ajudam a crescer, porque muitas vezes recorro ao que fizemos no espaço, aos bons exemplos e tudo e tudo, para justificar uma opção que tenho de tomar no meu actual trabalho! O Espaço Aberto e a Bela Vista serão sempre o meu primeiro amor. Sem dúvida.
E custa-me acreditar que esta dinâmica tenha um fim. Quando saí da Bela Vista, já havia alguns "ecos" que referiam que com o fecho do CAIC, deveria acontecer o mesmo ao Espaço Aberto. O Formal estava a invadir os poucos espaços Informais e Não Fomais...
Mas acredito nas pessoas que estão por detrás de todo este sonho e caminho!
ACREDITO, sabem porque? Vocês, Débora, Vanda, Filipa, Susana, Pedro, Luís, Conceição, não imaginam as vezes que eu vos cito actualmente... Não imaginam os bons exemplos que eu dou do que fiz com vocês (e com outros que de momento não vou citar)!
Neste momento, não podemos deixar que os ecos nos invadam e nos parem, temos de prosseguir e encontrar novas formas de agir... Eu acredito que é possível, e se o acredito é graças a vocês... por isso não me deixem ficar mal!!!

MARIA do céu



Ainda não é tempo de chorar os mortos...

Também eu me estreei no Espaço Aberto. Os nervos, as dúvidas o contacto com a realidade depois dos livros, das conversas de café, das convicções criadas. E que viagem tem sido... Embarquei nesta aventura em Agosto de 2005. E fui conhecendo através das memórias dos novos colegas,de fotografias, fotografia,dos obrigatórios relatórios essa ideia desse espaço de liberdade e partilha. Quase que uma ideia poética do que é isto de trabalhar com o outro... A poesia a ocupar o seu lugar na rua!!!
E depois um espaço novinho em folha, uma história para continuar a escrever... E jesus, a responsabilidade de cumprir, de não deixar morrer o sonho.
E a medo lá fomos avançando, a equipa maravilha...Um dia depois do outro, um mundo de gente pequena a entrar nas nossas vidas, agarrados ao portão (vinham às carradas). E assim fomos fazendo, descobrindo, experimentando, arriscando, fazendo um Espaço Aberto com os miúdos - com os personagens que foram habitando esta história. E este Espaço Aberto era também novo, diferente daquele das memórias dos colegas,das fotografias, e por vezes a crispação, a incompreensão, ai os camadões de nervos que apanhei...
E entretanto uns foram partindo, outros foram chegando, novas ideias, novas vivências... e a mudança... a inevitável mudança, a modernidade(?),do Magalhães (como na terra da Gabriela, a do cravo canela, onde os personagens iam repetindo .." o progresso tá chegando!!"). E a viagem trouxe-nos a uma nova encruzilhada, (qual Cabo das Tormentas ou quiçá da Boa Esperança). Cabe-nos contorná-lo e descobrir novas forma de continuar a fazer aquilo em que acreditamos, para que de vez em quando cheguemos a casa com a sensação de que talvez tenhamos dado um pequenino contributo para a mudança, mas da boa!!!

P.s. - Não me apetece nada o papel de undertaker!

Susana


E, estranhamento ou talvez não, o espaço que a AMUCIP sempre quis abrir num bairro, para as "suas" crianças e jovens, se chama apenas ESPAÇO! Um espaço cuja dimensão física e temporal são indissociáveis!
E agora recordo o filme MOMO (que fui ver com o meu filho quando tinha 4 anos e de que ainda hoje se lembra com ternura), que também aconselho a ler o livro (do Michael Ende, o mesmo autor da História Interminável) com o mesmo nome, que nos mostra, pela mão de uma criança-animadora de 8 anos, moradora na rua, várias coisas essenciais à Vida em comunidade, entre as quais eu destaco: "o tempo é vida e a vida mora no coração". E falo aqui da dimensão tempo como complemento do espaço (de que se fala aqui), porque é um espaço humanizado onde se desfruta o tempo lento, constante e persistente da construção das confianças necessárias para, não apenas a intervenção social e educativa, como também necessárias para o desenvolvimento do ser humano, seja ele criança, jovens, adulto ou idoso.
E quem viveu essas dimensões espacio-temporais com Duende, nunca mais volta a ser a mesma pessoa!
Bem haja a TODA a EQUIPA do ESPAÇO ABERTO que se deixou atravessar e encantar por essa dimensão simbólica que lhes permite criar esse espírito em qualquer lado!

Myrna


Será que é por isso que estás triste? Mas deixa-te que te diga mais uma vez: Escreves tão bem!
E que descobertas tenho feito desde que conheço gente 'apaixonada' pela cultura cigana. Faço parte de uma parte de uma sociedade, que não conhece o Espaço Aberto. Ou melhor, não conhecia. Entrei pela primeira vez no Espaço Aberto para ensaiar com as Gipsy Stars. Nascida e criada na Linha, numa família atipica e de forma alguma 'queque', cresci longe destes bairros. Sabia onde estavam, passava por eles, tinha a solidariedade politicamente correcta ou virava a cara quando viu algo mais dificil de entender. Um dia dizem-me que vamos ensaiar no Espaço Aberto na Bela Vista. Nem sei se tive receio ou se me limitei a ir como fui a tantos sitios inesperados na minha vida profissional. Entrei e lá estavam elas a prepararem-se para dançarmos para a presidente da Câmara de Setúbal, payas e ciganas. Timidas ambas, eu e elas, poucas palavras trocámos. Não posso deixar de as olhar com olhos de mãe, e também de mulher mais velha e que teve tantas oportunidades desde pequena. Este grupo Araquerar, um caso estranho na minha vida, é para mim um 'espaço aberto' que me levou até ao outro sem imposições, sem o politicamente correcto, ao sabor da música e da dança. A viver... outras experiências para lá do meu grupo. Obrigada!

Isa


Quero escrever...tenho de escrever...mas pela primeira vez nem sei que dizer.... Cheguei a este projecto na fase dos conflitos com a vizinhança (pois claro, eu e a minha estrelinha..) e passei a integrar a fase que ate hoje profissionalmente mais me enriqueceu e na qual percebi que era isto que queria fazer, era aqui que queria estar... Por se adivinhar um desafio, por não ser fácil, pelo meu lado naife (que tento preservar, com orgulho) que me faz acreditar que tudo é possível. Recordo como se fosse hoje a carrinha cheia de balões, a música de um gravador, com um megafone colado, eu a Telma e o Ivo a divulgarmos o Espaço Aberto itinerante, nas ruas do bairro da Bela Vista. Tudo o que se seguiu foi uma aventura mágica, recheado de pessoas que acreditavam no que estavam a fazer, o contacto com as pessoas, o estar no terreno, as crianças, a entrada em bairros nunca conseguidos... Enfim isto tudo para dizer que pode vir mudanças no sistema educativo, pode vir vizinhança xenófoba, assaltos , mas desde que existam pessoas que acreditem neste tipo de respostas alternativos, e que tenham vontade de trabalhar nelas... O Espaço Aberto pode sim fechar, mas apenas o Espaço físico, porque aqueles que nele acreditam vão continuar a trabalhar nem que tenham novamente que voltar para rua encher um carrinha de balões e diz estamos aqui... SOMENTE PORQUE VOCÊS EXISTEM...

Filipa - Das Neves


Espaço Aberto... a minha primeira aventura no mundo do social... Inquietação, curiosidade, receio, vergonha, tantos sentimentos a pairar...
Bairro amarelo, azul e rosa, três bairros iguais mas tão diferentes entre si...
Bairro azul... problemático, violento, impenetrável... mitos, não passavam de mitos... Maioritamente cigano.
Primeiro dia... Desconfiança... era o sentimento dominante... dos pais às janelas, dos jovens sentados nos muros do bairro, das crianças nos vãos das escadas... ninguem se aproximava... fizemos nós mesmos capoeira, o Pedro, a Ana Maria, a Filipa e o Nelson com a máquina de filmar e de fotografia ao ombro.
Segundo dia... alguns mais audazes aproximaram-se devagarinho e perguntam:isto é para nós? (seria possivel que alguém se tinha lembrado deles?... ) Ainda hoje lembro-me da indignação daquelas crianças por alguém se ter lembrado deles... os pais, esses, continuavam a espreitar pelas janelas, e os jovens continuavam sentados nos muros que separam o bairro do resto do mundo...
Afinal éramos estranhos que levavam brincadeiras para as crianças do bairro...
À capoeira seguiram-se os fantoches, os batuques, as histórias,...passamos de estranhos a conhecidos, a professores,...
Bairro rosa, tão perto e tão distante... Maioritariamente africano.
Batuques, sem duvida a activdade preferida.
Mais receptivos, mais colaborantes, mas com a mesma sede de fazer coisas, coisas diferentes...
Amarelo, pátio da biblioteca...um grupo mais heterogéneo e com algumas raízes ao projecto. Mais dificeis, mais desafiantes,...
Chico, João Paulo, Duda e o seu cão Puma, Daniel,... onde estarão?
Ciganos, africanos, lusos, todos se misturavam para tocar e dançar ao som dos batuques...
Crianças, simplesmente isso, não passavam de crianças de sede de aprender e experimentar coisas novas.. esquecidas nos vãos das escadas...

Telma


Mais uma vez as lágrimas a escorrem-me pela face, comovida pela forma como escreves, com sentimento (com Duende) sobre os espaços e tempos encontrados, sobre os trilhos desbravados, com as pessoas que fazem a diferença porque se encantaram com a descoberta do Outro, com a capacidade de “escuta sensível” e de “improvisação educativa”, a essência da Educação Informal…
Sobre este tipo de educação (informal e não formal) e suas potencialidade e sobre os antecedentes que deram origem ao espírito do Espaço Aberto, pela apetência da comunidade da Bela Vista em participar em espaços desta natureza, convido-vos a ler um artigo que escrevi em tempos idos - 1994 (e surpreendentemente, em tempos de “cavaquismo”) a que chamei “Alguns passos de dança com ciganos”, nos Cadernos de Educação de Infância nº31, Lisboa: APEI.
Nesse artigo explico a origem do “Projecto de Alfabetização Informal e Comunitária”, no âmbito do CAIC da Bela Vista, entre 1992-1995, com as professoras do 1ºCEB Cristina e Anabela, e as 30 crianças e jovens de etnia cigana, entre 6 e 16 anos, irmãos das 50 crianças de educação pré-escolar do CAIC, que partilhavam o mesmo espaço físico e suas dinâmicas educativas e pedagógicas.
Infelizmente, pelo andar da carruagem, acho que regredimos imenso a nível de propostas educativas e de intervenção social… Também dou comigo a chorar de indignação, quando me apercebo que andámos para trás…

Myrna

1 comentário:

Anónimo disse...

“Dirige-te à sala do fundo”, assim estava escrito num placard à entrada das instalações do Espaço Aberto. Segui as indicações. Percorri o corredor e ao entrar na sala apresentei-me às colegas: a Débora e a Susana (a quem aqui deixo uma palavra especial de apreço). Iniciava assim o meu primeiro dia no EA.
A minha passagem pelo Espaço Aberto, espaço físico, teve uma duração de nove meses. Um espaço de tempo curioso, tempo necessário para a gestação e nascimento de laços.
Foi, ainda, um espaço de reencontro com jovens que conheci há alguns anos atrás, quando trabalhei na Bela Vista pela primeira vez. Crianças, que agora são adolescentes e adolescentes que agora são adultos e, alguns deles, já são pais. E foi uma sensação curiosa, reencontrarmo-nos ao fim de todos os anos que passaram e partilhar histórias e momentos.
Por tudo isso, haverá sempre em cada um de nós um espaço aberto aos laços que ali foram criados.

LB